Por que não usamos Forno à Lenha?

Na hora de escolher o forno para pizzaria, muitos empreendedores sequer consideram a possibilidade de substituir o preparo a lenha por fontes mais limpas, modernas e seguras, como o forno a gás GLP. Há também quem tema perder clientes por crer que isso interfere no sabor e qualidade do produto. Mas será mesmo que uma pizzaria com forno a lenha oferece produtos mais saborosos do que aquelas que optam pelo gás? Na prática, quem mudou para o GLP só tem elogios ao sistema e garante que os clientes aprovam o sabor. Essa afirmação tem base!

Uma pesquisa do Instituto Ginger aponta que 100% dos estabelecimentos que trocaram o forno a lenha para pizza pelo forno a gás GLP estão satisfeitos com a mudança. Um teste cego realizado pelo Instituto Mauá mostra que a maioria dos consumidores não percebe a diferença entre a pizza assada a lenha ou a gás.

Nós, da Sabor de Pizza, acreditamos que o sabor e a qualidade do produto dependem muito mais dos ingredientes e seus manuseios do que da matriz energética escolhida. Temos a consciência de que assim contribuímos para a qualidade o Meio ambiente.

“Excelentes pizzas podem ser feitas a gás e péssimas pizzas podem sair de um forno a lenha. Fala-se dos aromas da lenha, mas recheios fortes como gorgonzola e aliche neutralizam qualquer outro aroma”, diz Adilson Barbosa, diretor do Instituto Conpizza. A opinião de Barbosa é compartilhada por nós. As pessoas nos procuram por conta da qualidade dos nossos produtos. O aroma que atrai é o de comida boa, do ingrediente puro, não o da lenha.

“Excelentes pizzas podem ser feitas a gás e péssimas pizzas podem sair de um forno a lenha. Fala-se dos aromas da lenha, mas recheios fortes como gorgonzola e aliche, por exemplo, neutralizam qualquer outro aroma”.

Adilson reforça que a qualidade do ingrediente e a habilidade do forneiro são fundamentais para um bom produto final. “Para a maioria das pessoas e paladares, a diferença de sabor se deve a esses pontos, não ao combustível. Isso é ponto pacífico nos treinamentos que oferecemos”.

A quantidade média de lenha usada pelas pizzarias na cidade de São Paulo é de 48 toneladas por ano. Esse número perfaz um total de 7,5 hectares de floresta de eucalipto queimados por mês e 307,2 mil toneladas de madeira incineradas por ano, que resultam na emissão para a atmosfera de cerca de 321 quilos (kg) por dia de material particulado com diâmetro menor do que 2,5 mícrons (µm) – considerado o mais relevante em termos de impactos à saúde, além de poder interferir no balanço radioativo.

Principais benefícios

Controle de temperatura: Os fornos a gás são reguláveis, permitindo maior uniformidade no aquecimento, evitando que as pizzas queimem e padronizando a produção;

Otimização do espaço: Os tanques de gás não ocupam tanto espaço quanto a madeira, além de sujar menos o local de armazenamento, evitando possíveis visitas de animais atraídos pela lenha, como ratos, insetos e até cobras.

Salubridade: A queima da lenha produz gases altamente tóxicos, trazendo risco aos funcionários que inalam a fumaça constantemente, diferentemente do gás;